Estamos inseridos em um contexto em que o ser humano é tido como o responsável pela construção do conhecimento em interação com o ambiente, nisto vemos uma escola que não pode mais estar imutável, pois seu papel vem sofrendo mudanças, sendo “obrigada” a não mais valorizar os saberes eruditos, reduzindo-a a reprodução de conteúdos das disciplinas. Somos levados a lidar com o conhecimento construído e práticas reflexivas competentes num processo contínuo de desenvolvimento.
Nós, profissionais da educação de Primavera do Leste, por estarmos inseridos neste contexto, queremos e estamos em busca desta tão importante “formação continuada”, pois acreditamos no poder da transformação por meio da educação e acreditamos ainda mais: que é através do estudo, pesquisa, reflexões, tomadas de decisões que podemos mudar os rumos do saber, não mais reproduzido, mas sim construído.Acredito na prática efetiva da formação continuada dos profissionais da educação , uma vez que este é um passo firme que estamos dando e incluo , neste processo, o Programa Gestar II que contempla este novo “pensar “ educação, numa proposta em que a teoria está veiculada à prática de forma articulada , com várias sugestões práticas a serem aplicadas aos educandos de forma contextualizada e com significado, trabalhando com o lúdico, situações desafiadoras, questionamentos e tomadas de decisões.
Após a Secretaria Municipal de Educação ter-me feito o convite de ser formadora do Programa Gestar II , fomos a Cuiabá e depois de todo o período de formação que lá obtivemos, chegamos aqui em Primavera do Leste com uma bagagem a mais: a saudade dos familiares e a nova proposta de se repensar o ensino da Língua Mãe.
Sei que este é o momento de se fazer uma “revolução na educação” como disse a professora Jodette (da UNB), pois estamos todos em rede pensando e procurando agir de forma diferenciada.
Mesmo parecendo utópico acredito que a mudança só acontecerá por meio da educação (essencialmente pública), estamos nos aperfeiçoando enquanto educadores para que nossos alunos possam despertar para a vida, ou melhor, despertar para a busca do saber construído processualmente.
Novamente enfatizo a necessidade de estudo, momentos de reflexão, pesquisa, disposição, criatividade, desenvolvimento de projetos, por estes serem ingredientes necessários a qualquer fazer pedagógico diferenciado e autônomo em que o docente é incentivado a conquistar mais espaços de independência em suas decisões sem se prender a currículos fechados em si mesmos.
Bom trabalho a todos nós!
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